sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Salvem a Aldeia de Arcozelo! Salvem uma página da História da Arte!

Era a sede da fazenda Freguesia pertencente a Manuel Francisco Xavier. Em 1838, os seus escravos realizaram uma fuga em massa liderada por Manoel Congo. Foi a maior revolta de escravos que ocorreu no vale do rio Paraíba do Sul.
O tenente-coronel Gil Francisco Xavier herdou a fazenda Freguesia com a morte de sua mãe adotiva, Francisca Elisa Xavier, primeira baronesa da Soledade, viúva de Manuel Francisco Xavier. Endividado pelo jogo, Gil Francisco Xavier cedeu ou vendou a fazenda para o médico português Joaquim Teixeira de Castro que mudou o seu nome para fazenda Arcozelo, que era onde ficava a quinta de sua família em Portugal (freguesia de São Miguel de Arcozelo, concelho de Vila Nova de Gaia). Joaquim Teixeira de Castro recebeu do rei D. Luís I de Portugal, em 1874, o título de visconde do Arcozelo.
Com o declínio da fertilidade dos solos, causada pela super-exploração com plantações de café, no início do século XX a fazenda Arcozelo passou a explorar somente gado leiteiro.

A partir da década de 1930, o excelente clima da região passou a ser conhecido nacionalmente com a propaganda feita grande médico infectologista Miguel da Silva Pereira. Isto atraiu muitos turistas de veraneio procedentes da cidade do Rio de Janeiro e, assim, a fazenda foi transformada em hotel em 1945.
Finalmente, a fazenda foi loteada e a parte com as edificações tornou-se propriedade de João Pinheiro Filho, que, em 1958, a doou ao embaixador Pascoal Carlos Magno com o propósito de ali criar uma escola de teatro e local de retiro de artistas.O centro cultural Aldeia de Arcozelo foi inaugurado em 1965.
Instalações
As obras de adaptação mantiveram a casa grande da Fazenda - uma edificação de dois andares em estilo colonial construída em 1792 - e a capela original.
Pascoal Carlos Magno construiu no local o Anfiteatro Itália Fausta, o Teatro Renato Vianna, duas galerias de arte, biblioteca, restaurante, bar e uma área reservada para hospedagem dos participantes de eventos lá realizados.
Também foi construída uma pequena capela dedicada aos escravos que lá viveram. Na sua frente foram escritos os nomes dos escravos julgados pela revolta de Manuel Congo; dentro foram colocadas imagens de santos negros hoje reverenciados como a Escrava Anastácia, e instrumentos para castigos de escravos usados à época.
A área total do complexo cultural é de 51.000 m².
A falta de verbas públicas deixou o local abandonado depois de 1980, até que, em 1988, iniciou-se a sua recuperação.
O local é atualmente administrado pela FUNARTE - Fundação Nacional de Arte, do Ministério da Cultura, e aberto à visitação pública.
As atividades artísticas realizadas no local incluem o Festival de Teatro da Fetaerj - Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro -, o Festival de Teatro Amador do Estado do Rio de Janeiro, o Encontro de Corais das Escolas Estaduais do Rio de Janeiro e as Imersões Teatrais realizadas anualmente pelo Instituto Nossa Senhora do Teatro Para as Artes.
Ressalta-se no entanto o descaso do poder público com esse inestimável patrimônio, bem como as lamentáveis condições de conservação de alguns dos prédios, um dos quais com o telhado afundando.
Como Chegar
Localiza-se a cerca de 2 km do centro do município de Paty do Alferes.
Endereço: Av. Paschoal Carlos Magno 450, Arcozelo, Paty do Alferes, Rio de Janeiro,

[editar] Bibliografia

CASTRO, Maria Werneck de. No Tempo dos Barões. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi Produções Literárias, 2004.
Wikipédia

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dia do ator

Ainda muito longe da valorização que merece, a profissão de ator é uma das mais sonhadas entre muitas pessoas. Levar alegria, emocionar, fazer pensar, o papel dessa profissão é de extrema importância para o desenvolvimento cultural, intelectual e político da sociedade, por isso, mesmo com todas as dificuldades, arrisque, dê uma chance ao Teatro!

Um abraço forte a todos os professores, demais funcionários e alunos da Escola Municipal de Artes Dramáticas Antônio José - O Judeu, é um grande prazer trabalhar e conviver com todos vocês, e digo que mesmo com todas as dificuldades que nós estamos passando, se tivermos a força, o apoio e o comprometimento de todos, acreditem, a ARTE prevalecerá diante de qualquer indiferença, goteira etc etc etc.

"Eu seguro minha mão na sua, eu uno minha voz a sua e entrego meu coração ao seu, para que juntos possamos fazer, aquilo que eu não posso e nem quero fazer sozinho, MERDA!"

Guarnier



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Curta produzido e atuado por alunos com o professor Guarnier em 2008

Curta experimental produzido nas depemdências da Escola Municipal de Artes Dramáticas Antônio José - O Judeu, por alunos e o professor Guarnier em 2008. Inicialmente a ideia era somente fazer uma chamada para o espetáculo "Carnaval, um país chamado Brasil" que fora apresentada no mesmo ano, porém a empolgação tomou conta do elenco e as cenas foram surgindo, escritas no calor da ação e encenadas, ou simplesmente improvisadas, a única cena que havia para se decorar, era a cena da discussão do casal. Participaram deste trabalho: Ju Martins, Daiana Martins, Daniel Lopes, Renato Mendes, Eric, Ricardo Prisco, Ohana e demais alunos presentes durantes as gravações. Foi uma excelente experiência que originou o festival de curtas amadores "Vídeo Arte Curta Nilópolis"produzidos pelos alunos com celulares, câmeras fotográficas etc. Os mesmos participaram de oficinas de roteiro e edição de vídeo, ministrada pelos próprios professores da Escola.